EUCALIPTO
Avenida vertical;
Enquanto o sol desfecha
Claros e extasiantes raios
Por entre clareiras abençoadas
E folhagens-rainhas
O braço branco
E o corpo inerte
Amparam-se ao tronco
Ao peito, arrimo
Da árvore mãe
Da amiga enraizada
No limbo do esquecimento:
Castanho, verde, aromático,
Fugaz, vespertino, leve;
Presença do eucalipto -
- Purificação em plena mata.
Lembrança do quê mesmo?
(Poema extraído de meu livro "NATURA - POEMAS NATURAIS - 1989)
A verve poética vai aflorando e rescendendo o seu perfume...
ResponderExcluirQuase dá pra sentir o cheirinho de mato...
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