quinta-feira, 25 de novembro de 2010
POEMA DO DIA
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
RACHEL DE QUEIROZ, 100 ANOS
Há exatos 100 anos, no dia 17 de novembro de 1910, nascia em Fortaleza, Ceará, a escritora, dramaturga, cronista, tradutora e jornalista Rachel de Queiroz. Mulher de convicções arraigadas e de personalidade forte, sempre teve a primazia nos mais diversos aspectos da literatura brasileira.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
POEMA DO DIA
A UM POETA
OLAVO BILAC
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
MONTEIRO LOBATO E A LUTA CONTRA O FASCISMO
A onda de fascismo e o racismo às avessas que tomaram conta do país há alguns anos começa a se avolumar, fazendo uma vítima ilustre e mais uma vez atingindo a honra do escritor número um do imaginário brasileiro - Monteiro Lobato.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
POEMA DO DIA
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
"ESCREVE, BENEDITINO, ESCREVE..."
Todas as vezes que inicio uma turma nova explano para os meus alunos vicissitudes, virtudes, proveitos, maravilhas e pesares deste ofício que é a arte de escrever. Por que se escreve, a que se destina nosso pensamento grafemizado, as manias e exotismos de alguns mestres da criação literária, histórias curiosas sobre o processo da escrita. Aqui vão alguns testemunhos pessoais sobre essa tal de escrita. Por que você escreve, caro escritor?
sábado, 30 de outubro de 2010
POEMA DO DIA
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
RESENHANDO
I
À beira de teu corpo eu busco, e alcanço-a, e agarrro-a,
a mão que, de onde estás, já não me estendes, a mão
que em criança, com toda a confiança, me estendias.
E então, de mãos dadas, saíamos pelo mundo
com que te deslumbravas e eu ia aos poucos
tentando explicar, a ti que o contemplavas
com os olhos arregalados, e o colorias
a teu modo, com tintas próprias, e te soltavas
de mim, e nele mergulhavas, e dele me estendias
de novo a mão como se quisesses conduzir-me
para o avesso de mim, ou para a fuga
de um mundo que nos deslumbra e se desdobra
em paisagens de dor, quando explicado.
domingo, 24 de outubro de 2010
POEMA DO DIA
VARGAS LLOSA, ENFIM O RECONHECIMENTO
O mundo da Literatura acordou mais feliz no dia 7 de outubro. Depois de muitas nominações enfim a Academia Sueca premiou o escritor peruano Mario Vargas Llosa com o Prêmio Nobel de Literatura 2010. Foi um reconhecimento demorado e tardio, mas justo, embora cercado de uma certa polêmica pela atual posição política do agora laureado autor de Conversa na Catedral, Tia Júlia e o Escrevinhador e A Guerra do Fim do Mundo.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
POEMA DO DIA
quarta-feira, 5 de maio de 2010
RESENHANDO
A partir de hoje passo a publicar resenhas literárias e indicações de obras essenciais da Literatura Brasileira, procurando dar destaque em especial a autores menores, lamentavelmente esquecidos pela crítica, pela mídia e pelo público, ou possuidores de uma obra menor e menos conhecida.
Alternarei estes comentários com perfis de escritores que precisam – e merecem – ser resgatados do esquecimento.
1 – À BEIRA DO CORPO
9ª Edição. Belo Horizonte, 2007.
Baseado em uma história que o próprio autor vivenciou, o romance passa-se na idílica cidadezinha gaúcha de Vila Nova, com seus pessegueiros e sua natureza
Sendo seu autor um dos mais expressivos poetas surgidos nos anos 50, é de observar-se que este À Beira do Corpo não segue a linha tradicional do romance brasileiro, ou seja, o objetivo acaba por dar lugar ao subjetivo. Ficção e lirismo se conjugam ao final desta trágica narrativa, o que pode causar estranheza aos leitores habituados ao molde tradicional da ficção brasileira. Esta é uma tendência curiosa que passou a vigorar a partir de autores como Cornélio Pena e Lúcio Cardoso, como também observa Ledo Ivo.