A NATUREZA E O HOMEM NA LITERATURA BRASILEIRA
Dia 5 de julho, às 18 horas.
Local: Livraria da Travessa, Travessa do Ouvidor, Rio de Janeiro.
Editora: Appris
Queridos amigos e leitores desta coluna, no dia 5 de julho estarei lançando meu livro intitulado A Natureza e o Homem na Literatura Brasileira. Trata-se de um ensaio literário no qual abordo a correlação natureza-homem através da Literatura Brasileira, do Descobrimento ao Modernismo. Este primeiro volume aborda especificamente o Romantismo Brasileiro.
NÃO HÁ, dentre os países de grande extensão territorial(à exceção, talvez dos Estados Unidos), literatura que tenha contemplado tão bem e mostrado com tamanha perfeição a interação entre as riquezas naturais da terra e o homem comum, como a Literatura Brasileira. De outra sorte, os países originadores do Romantismo, como a Alemanha e a Inglaterra, por exemplo, de território limitado, não possuem a variedade e a exuberância da terra brasilis.
Pressuposto básico do Romantismo, o amor à natureza é mostrado nos poemas de Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu e Castro Alves e na prosa de José de Alencar e do Visconde de Taunay.
Mas a natureza, como vista pelo Romantismo, tem várias facetas. A princípio é bela, majestosa; é também vista como dádiva divina e sacra, indissociável dos valores pátrios. Convidativa e intrigante, termina por surpreender abruptamente o experiente e o incauto - é a variante trágica, como diria Euclides da Cunha.
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